quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Suecos criam microcâmera do tamanho de broche

Suecos criam
micro câmera do tamanho
de broche
Memoto faz imagens com resolução de 5
Megapixels.
Aparelho tem tamanho de 3,6 cm por 3,6 cm, mas custa US$ 279.
Presidente-executivo da Memoto, Martin Kallstrom, segura a microcâmera criada pela empresa (Foto: Jonathan Nackstrand/France Presse)
“E se nós criássemos uma câmera pequena o suficiente para nunca dar na vista, mas inteligente para captar a vida do jeito que a vivemos.” Foi dessa forma que a companhia sueca Memoto descreve em vídeo sua motivação para desenvolver uma câmera super portátil, não maior do que o tamanho de um broche.
A Memoto pode ser presa à roupa com um prendedor e faz vídeos de 5 Megapixels. Para tirar do papel o projeto, a empresa sueca inscreveu a iniciativa no Kickstarter, maior site de financiamento coletivo do mundo, em outubro de 2012.
A ideia de ter uma câmera de 3,6 cm x 3,6 cm agradou tanta gente que US$ 550 mil foram arrecadados, enquanto o plano era levantar menos de um décimo dessa quantia –US$ 50 mil.
O sistema de GPS interno do aparelhinho ajuda a localizar as fotos, que podem chegar a 4 mil, dada a capacidade de armazenamento. Um acelerômetro interno ajuda a estabilizar as imagens gravadas e a bateria dura até dois dias entre uma recarga e outra.
Para tirar uma foto, é necessário apenas pressionar duas vezes a câmera. As fotos podem ser guardadas no serviço de armazenamento da própria empresa ou serem baixadas para um computador.
A Memoto custa US$ 279, nas cores laranja, preto e branco (Veja o site aqui).

terça-feira, 20 de agosto de 2013
Anvisa quer valorizar fitoterápicos
Anvisa quer valorizar fitoterápicos
Conheça alguns mitos e verdades sobre os fitoterápicos

Conheça alguns mitos e verdades sobre os fitoterápicos15 fotos
8 / 15Chás e plantas medicinais não são considerados medicamentos fitoterápicos. VERDADE: O ato de coletar, secar, estabilizar e secar um vegetal não o torna um medicamento fitoterápico. Quer dizer, uma planta ou vegetal íntegro, triturado ou pulverizado, mesmo que com propriedades curadoras, não é um fitoterápico. Idem para chás (no Brasil, enquadrados como alimentos), remédios homeopáticos (porque podem apresentar princípios ativos animais, minerais ou sintéticos) e partes de plantas medicinais (possíveis de serem comercializadas em farmácias e ervanárias desde que não apresentem indicações terapêuticas definidas, com acondicionamento adequado e declarada sua classificação botânica) Thinkstock
Produtos também oferecem riscos
A atuação dos fitoterápicos é ampla: aliviam de má digestão a problemas de insônia. VERDADE: São muitos os ativos, como alcachofra, que facilita a digestão e alivia desconfortos abdominais e gases; castanha da Índia, eficaz para tratamento de sintomas de insuficiência venosa, como sensação de dor e pesos nas pernas; espinheira santa, muito utilizada no alívio de gastrite e úlcera gastroduodenal; e valeriana (foto), amplamente empregada para ajudar no sono, para citar apenas alguns exemplos. "É difícil fazer uma lista dos principais fitoterápicos, pois há uma gama enorme que, praticamente, trata qualquer disfunção ou doença", salienta Rafael Martins Xavier, graduado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Paulista, consultor técnico da NutraWay, empresa especializada em nutracêuticos
Alguns medicamentos fitoterápicos têm venda livre nas farmácias brasileiras.Verdade: há medicamentos deste tipo não controlados, e o problema é que alguns atuam no sistema nervoso central ou cardiovascular, representando riscos para a saúde. Sem que haja necessidade de receita médica, é possível comprar laxantes, diuréticos e fórmulas para tratamento de disfunções como obesidade e enxaqueca, por exemplo. São vendidos junto com os remédios OTC, ou seja, over the counter (depois do balcão, em inglês). "São 36 medicamentos fitoterápicos no total: 27 com registro simplificado, de venda livre sem prescrição médica como castanha da Índia, aloe vera, centela-asiática (foto), alcachofra, camomila; e nove com tarja vermelha, cuja comercialização necessita da prescrição médica", salienta o fitoterapeuta Sérgio Tinoco Panizza. Veja a lista, agora, dos que precisam de prescrição médica: urva-ursina, cimicífuga, equinácea, ginkgo biloba, hipérico, kava-kava, saw palmeto, tanaceto e valeriana. "Eles podem provocar efeitos colaterais, principalmente no sistema nervoso central, daí a advertência para que o uso não seja indiscriminado", defende Fernanda Granja, nutricionista clínica com especialização em nutrição funcional e pediátrica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e em fisiologia do exercício pela Universidade Veiga de Almeida (RJ)C
1 / 15

Conheça alguns mitos e verdades sobre os fitoterápicos
1 / 15
Para ser medicamento fitoterápico, tem que apresentar só ativos vegetais. VERDADE: de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), só recebem a classificação de fitoterápicos os que empregam exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. "Não são considerados os que incluem na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais", informa a entidade. A eficácia e segurança dos mesmos devem ser validadas, ainda de acordo com a Agência, por meio de "levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas em bibliografia e/ou publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos ou toxicológicos pré-clínicos e clínicos" (de acordo com RDC nº 14 de 31 de março de 2010). Já a OMS (Organização Mundial de Saúde) os identifica como "os que são preparados com substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em parte dela, na forma de extrato total"
Em efeitos colaterais. MITO: efeito colateral, como o próprio nome indica, é algo que aparece por ação do fármaco em outra á
rea que não a desejada. E isso acontece não apenas com elementos sintetizados em laboratório (remédios alopáticos) com
o também com itens extraídos de plantas. A erva de São João, ou hipérico (foto), por exemplo, é um vege
Como são 100% naturais, os fitoterápicos não apresentem efeitos colaterais. MITO: efeito colateral, como o próprio nome indica, é algo que aparece por ação do fármaco em outra área que não a desejada. E isso acontece não apenas com elementos sintetizados em laboratório (remédios alopáticos) como também com itens extraídos de plantas. A erva de São João, ou hipérico (foto), por exemplo, é um vegetal com propriedade antidepressiva que pode causar fotossensibilidade e contrações uterinas, com risco de aborto; além disso, há o perigo de hipertensão se combinado com alguns alimentos como queijo, repolho, picles e vinho. Já a cáscara sagrada, conhecida por seu efeito laxante, se ingerida em exagero detona problemas gastrointestinais
O tema fitoterápicos voltou à pauta recentemente com a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no início do mês de março, de uma iniciativa regulatória para revisão das normas para esse tipo de produto no país. "O próximo passo é a publicação de consulta pública, na qual qualquer cidadão poderá se manifestar sobre o tema", informou a assessoria de imprensa da entidade.
A medida vai permitir que itens que vinham perdendo espaço no mercado sejam resgatados, "valorizando a biodiversidade do Brasil". Atualmente, como todos os produtos e fármacos têm que passar por testes de segurança e eficácia antes de chegarem às prateleiras, algumas substâncias não se enquadravam nas exigências para registro de medicamento. A Anvisa espera então que, com a proposta, os usuários tenham acesso a mais opções terapêuticas. Sem falar,
claro, no estímulo à indústria nacional de fitoterápicos. "As normas antigas continuam valendo até que tudo esteja acertado", diz a Anvisa.
A partir da iniciativa regulatória da Anvisa, fica clara a divisão em duas categorias: os medicamentos fitoterápicos, que devem seguir as mesmas regras das drogas sintéticas, com exigência de testes clínicos de segurança e eficácia; e os produtos clássicos fitoterápicos, que teriam apenas de comprovar seu caráter tradicional e sua segurança com base na literatura médica. Quer dizer, para o último grupo, testes clínicos não seriam mais necessários.
"Para entender a diferença entre um e outro: o medicamento fitoterápico tem indicação terapêutica e bula dizendo para que serve, sendo vendido somente com receita ou como medicamento fitoterápico isento de prescrição médica; já o produto fitoterápico não pode ter indicação terapêutica, e apresenta plantas medicinais na fórmula", explica Sérgio Tinoco Panizza, membro da Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
claro, no estímulo à indústria nacional de fitoterápicos. "As normas antigas continuam valendo até que tudo esteja acertado", diz a Anvisa.
A partir da iniciativa regulatória da Anvisa, fica clara a divisão em duas categorias: os medicamentos fitoterápicos, que devem seguir as mesmas regras das drogas sintéticas, com exigência de testes clínicos de segurança e eficácia; e os produtos clássicos fitoterápicos, que teriam apenas de comprovar seu caráter tradicional e sua segurança com base na literatura médica. Quer dizer, para o último grupo, testes clínicos não seriam mais necessários.
"Para entender a diferença entre um e outro: o medicamento fitoterápico tem indicação terapêutica e bula dizendo para que serve, sendo vendido somente com receita ou como medicamento fitoterápico isento de prescrição médica; já o produto fitoterápico não pode ter indicação terapêutica, e apresenta plantas medicinais na fórmula", explica Sérgio Tinoco Panizza, membro da Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
Efeito tóxico no organismo
Em relação ao fato de muitos médicos criticarem as novas regras, argumentando que há casos de toxicidade hepática provocada pelo uso destes produtos, a agência respondeu que "o assunto ainda está sendo debatido. E, na fase de consulta pública, os profissionais terão a oportunidade de se manifestar sobre a questão, sendo que as intervenções com embasamento científico serão consideradas pelo Corpo Técnico da Anvisa no momento da consolidação da norma".
Em tempo: a fitoterapia é reconhecida como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina desde 1992. E, das 250 mil plantas catalogadas em todo o mundo, 55 mil estão em território brasileiro, o que comprova a grande biodiversidade nacional.
Em tempo: a fitoterapia é reconhecida como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina desde 1992. E, das 250 mil plantas catalogadas em todo o mundo, 55 mil estão em território brasileiro, o que comprova a grande biodiversidade nacional.
Consumo em crescimento
Embora não se saiba ao certo o tamanho do mercado de fitoterápicos no Brasil – calcula-se que movimente cerca de 10% do setor de fármacos –, é consenso que seu consumo vem aumentando no país e no mundo.
Segundo o farmacêutico industrial e fitoterapeuta Sérgio Tinoco Panizza, presidente do Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) e da Associação Brasileira de Fitoterapia e Afins (Abraphyto), o segmento mundial de medicamentos derivados de plantas foi estimado em cerca de US$ 26 bilhões em 2011, valor que representa apenas 3% do setor global de medicamentos.
"Em relação ao Brasil, acredita-se em uma participação de 2,5% da aferição mundial, projetando-se um faturamento na faixa de R$ 1 bilhão."
"Em relação ao Brasil, acredita-se em uma participação de 2,5% da aferição mundial, projetando-se um faturamento na faixa de R$ 1 bilhão."

quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Democratizando o cultivo do Goji Berry
Democratizando o cultivo do Goji Berry
Democratizando o cultivo do Goji:
Se a planta do Goji Berry é tão milagrosa e tem tantas propriedades medicinais boas, porque não incentivamos e difundimos o seu cultivo aqui no Brasil? Não devemos deixar este importante conhecimento parado nas mãos de alguns poucos comerciantes “espertinhos” que querem lucrar muito com a sua comercialização. Enquanto em alguns outros países do mundo como, por exemplo, em Portugal e na Romênia, o seu cultivo é difundido e de pleno conhecimento público, aqui no Brasil os comerciantes ambiciosos procuram esconder do grande público a facilidade de cultivar o goji no jardim ou em vasos, no quintal de qualquer casa. Precisamos reaprender a divulgar as coisas boas e parar de divulgar as coisas ruins!
Qualquer um pode ter um pé de Goji Berry em seu quintal, o seu cultivo é simples e já vem sendo feito a mais de 3.000 anos, na China. Mas aqui, no Brasil, estas frutinhas são vendidas por um preço absurdo! Abaixo vemos um vídeo que nos ensina como plantar uma muda de Goji no seu jardim:
Compre um pacotinho de boas bagas de goji berry numa casa de produtos naturais, ou pela Internet. Dentro das bagas estão as sementes. Os preços variam; somente as sementes, cerca de 50, estão custando uns R$ 15,00. Separe umas 24 bagas para plantar em vasos grandes, cheio de terra, ou numas latas de 20 litros. Coloque as bagas na água mineral por cerca de 8 horas, durante a noite, para plantar na manhã seguinte. Demora cerca de 2 semanas para germinar as sementes.
A terra dos vasos pode ser previamente adubada com esterco de vaca curtido, cerca de uma semana antes do plantio. Regue a terra dos vasos todos os dias, pela manhã, para deixa-la “viva”, e se quiser coloque fertilizante natural. Terra preta é a melhor, mas o Goji gosta de terra adubada, fofa e não muito compacta. Acrescente um pouco de areia na terra para deixa-la mais fofa, viva e pronta para o plantio.
O Goji Berry também pega por meio de estacas de uma planta mais antiga, com cerca de 2 anos. Neste caso de estaquia, ela produz mais rápido.
Por ser uma planta originária do Deserto de Gobi, o Goji não gosta de muita água, mas gosta de Sol. Mas, ela também é produzida em climas frios, com temperaturas nunca inferiores a 15 graus negativos. Já existem muitas fazendas produtoras de Goji na Europa, e algumas pessoas chegam a fazer chá das suas folhas!
Demora cerca de 2 anos para produzir. O Goji gosta de terra adubada com adubo orgânico e fertilizante natural. Uma planta fornece cerca de 2 Kg. de frutas. Ela cresce cerca de 1,8 metros de altura por cerca de 70 cm. de largura.
Para plantar, corte as bagas de Goji no meio, com uma espátula, para aparecer as sementes, e deposite duas bagas em cada vaso de terra. Depois jogue um pouco de terra preparada por cima e borrife um pouquinho de água na terra, conforme podemos ver clicando no vídeo abaixo, que nos ensina a plantar as bagas:
Plante 2 bagas cortadas de Goji Berry em cada vaso e aguarde umas duas semanas.
Coloque os vasos em um local protegido da chuva e do Sol em excesso. As plantas de Goji não gostam de muita água no solo, porque senão apodrecem! Devemos regar somente quando o solo estiver seco. Antes de germinar, a terra do vaso deve ficar apenas um pouco húmida e não deve pegar Sol diretamente. Deixe os vasos na sombra, mas com boa claridade.
Depois que as mudas germinarem, tire as mudas em excesso, e deixe crescendo apenas umas 6 por vaso. Mais tarde, vai ser preciso deixar crescendo apenas umas 2 mudas por vaso. Algumas vão morrer, mas não se preocupe.
Depois da germinação coloque gradativamente o vaso mais tempo no Sol até esquecer. Regue as plantas em dias alternados, umas 4 vezes por semana, conforme a terra vai ficando seca. Adube novamente depois de um ano com fertilizante natural. Depois de um ano e meio faça a primeira poda e coloque uma vara no centro do vaso para amarrar e direcionar a sua plantinha, conforme podemos ver no vídeo abaixo que nos ensina a podar e amarrar o arbusto:
As flores são da cor violeta e os frutos são inicialmente verdes, depois amarelos e depois vermelhos! As abelhas se encarregam da polinização.
O nome científico do Goji é Lycium Barbarum e ela é originária do Deserto de Gobi, no Tibete. A fruta é rica em nutrientes, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, combate os radicais livres e o envelhecimento, por isso é chamada de “fruta da longevidade”. Também tem alguma ação anticancerígena, diminui o estresse e combate a insônia. A fruta é ótima para a saúde pois tem mais de 19 aminoácidos, minerais variados, vitaminas e ácidos graxos essenciais. Veja no vídeo italiano abaixo algumas das suas qualidades benéficas:
domingo, 11 de agosto de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)